Tag: Ansiedade

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NAMORO X SOLIDÃO

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“Não acho nem a ponta do durex. Imagine o amor da minha vida” (Anônimo).

 

Lizete, solteira de meia idade, levava a vida o mais sabiamente possível apesar dos inúmeros tombos, obstáculos e pedregulhos que encontrara ao longo do caminho. Namorou bastante, ainda namora às vezes, só não se casou porque não encontrou alguém que a satisfizesse em seus ideais ou que tivesse no comportamento uma promessa de felicidade pelo menos. Como nunca foi ansiosa para casar, não viu o tempo passar e não notou que cada vez procurava menos. Diria mesmo que hoje em dia, só namorava quando valia muito a pena, porque era um bom rapaz, ou combinavam muito na escolha do lazer, mas mesmo assim durava pouco. E ela deixava passar sem dar muita importância.

Só não era mesmo ansiosa para casar, porque para todo o resto… era ansiosíssima! No trabalho por exemplo, tudo tinha que ser para ontem e muito bem feito. Em casa, tinha muita intolerância com a família (pais e dois irmãos também solteirões), pois conseguiam deixá-la bem impaciente. Será que com toda aquela idade não sabiam o que tinham que fazer?

Descobriu com o tempo, que era perfeccionista (www.ronaud.com). Ué, e  isso não era bom? Por que as pessoas a criticavam se por causa disso que chamavam de defeito, as coisas saíam dentro do programado e no melhor padrão de qualidade? Se por esse defeito, as viagens de férias da família eram bem aproveitadas?

Afinal, muitas pessoas dependiam dela, tanto no trabalho como em casa. Ela não tinha chance de relaxar ou deixar as coisas correrem ao bel prazer, sob risco de algo não ter bom resultado.

Mas com o tempo, foi refletindo que valeu a pena não ter encontrado alguém, porque começou a desconfiar lá no fundo que ela talvez não fosse boa companhia para pessoa alguma. Foi percebendo meio indecisa ainda, que por suas desconfianças e exigências não conseguiria manter um relacionamento por mais tempo do que duravam seus namoros, e que se deixava passar o fim deles talvez fosse porque inconscientemente ela estragava tudo, como fazia com as amizades por exemplo. Sabotagem mesmo.

Hoje aos quarenta anos, se questionava se não deveria suavizar seu jeito, porque do jeito que ía nem a família iria ficar com ela na velhice, e quem sabe antes até quando não precisassem mais dela!

-O que você acha do comportamento da Lizete?

-Acha que ela concluiu certo?

-Qual o futuro dela na tua opinião?

Mandela disse que a coragem não é ausência do medo, mas o triunfo sobre ele"

VOCÊ TEM MEDO? TERROR NOTURNO?

Mandela disse que a coragem não é ausência do medo, mas o triunfo sobre ele"

“A felicidade é a única coisa que podemos dar, sem possuir” (Voltaire)

 

Já se deram conta de como o medo pode atrapalhar a vida de uma pessoa?

Vanda era uma garota cheia de vida, risonha, suave, tinha muitos estudos e muitos colegas e vivia seus dias com normalidade. Mas, quando chegava a noite, ía ficando apreensiva cada vez mais até que  era tomada por uma forte sensação de medo, ficava aterrorizada, a ponto de nem conseguir dormir. Só o fazia quando a exaustão a vencia.

Deixava a luz acesa, música suave no ambiente, fazia ou tentava fazer relaxamento (tinham dito pra ela que isso surtia efeito), fiscalizava centenas de vezes as portas e janelas conferindo se estavam bem trancadas, mas nada dava o sossego que precisava para dormir e descansar. Tremia toda de puro terror.

Aliás, descansar era impossível mesmo, e acordava cansada invariavelmente todos os dias pelo medo enorme que sentia todas as noites durante quase a noite toda.

Chegava a pensar que a noite não deveria existir, não conseguia aprender a lidar com isso. Frequentou grupos de autoajuda, grupos de orações, terapias as mais diversas e … nada! Lá estava o medo assombrando a cabeça dela.

Às vezes, escutava barulho de passos e achava que era um espírito que vinha atormentá-la, mas aí forçava o pensamento e o raciocínio. E como alma do outro mundo iria fazer barulho de passos?!? Que tola! Ah, mas então era assaltante? Procurava prestar bastante  atenção e não ouvia mais barulho algum.

Medo do que afinal? Era o que perguntavam as pessoas. Quando ela se decidia a contar, e ela mais do que depressa pedia para não rirem dela, pois o que tinha era  muito medo de assombração, mas também se amedrontava com a possibilidade de um bandido entrar na casa dela, coisa que lhe vinha à cabeça e a paralisava cada vez que escutava um barulho.

E mais uma noite acabou, ufa!

Só ficava feliz de novo com o raiar do dia.

-Pobre Vanda!
-Como ajudá-la?
-Você tem alguma sugestão?
-O que você faria no lugar dela?
-Conhece alguém com os mesmos problemas?

"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda"(Sigmund Freud)

STRESS E RELACIONAMENTO

"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda"(Sigmund Freud)

“Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda”(Sigmund Freud)

 

Vladimir vivia sua vida muito bem. Tinha um relacionamento com uma garota por quem era apaixonado e que era a responsável pelos momentos de alegria, porque ela era muito alto astral. Mas ele, ah ele era um poço de stress. Qualquer coisa que não saísse, ou andasse do jeito imaginado, já ficava carrancudo e sem perceber era desajeitado e grosseiro mesmo com a noiva que até relevava na maior parte das vezes, mas quando ele exagerava ela murchava e só então ele se dava conta de que alguma coisa havia acontecido.

Aí procurava compensar cumulando-a de carinho e atenção, e a noiva relevava mais uma vez, e outra e outra. Ela sempre pensava consigo mesma, que não tinha que ficar valorizando esse defeito dele, era só deixar passar.Procurava não instigar, perguntar, vencia a curiosidade de querer saber para que ele não piorasse  o humor.

Um dia, ele se deu conta de que se continuasse assim, ficando azedo por qualquer coisa, poderia perdê-la porque afinal, ninguém tem paciência infindável. Mas ele realmente não se dava conta de quando seu humor mudava. Como fazer?

Ela iria perceber mais cedo ou mais tarde que esse jeito de reagir poderia ser cansativo, era o que ele pensava quando conseguia se por no lugar dela. Confessava a si mesmo que se fosse o contrário, ela externando stress por qualquer coisa como ele fazia, ele não suportaria.

Percebia que às vezes saía para trabalhar com um humor e já voltava com outro, e a coitada da noiva que se encontrava com ele após o trabalho se espantava de encontrar um homem diferente do que deixara ao se despedir.

Às vezes ele notava a reação dela, às vezes não.

Ai que medo de perdê-la!

O que você acha que Vladimir pode fazer para melhorar a situação?

Como ele pode debelar tanto stress? Já havia mudado de trabalho várias vezes, achando que em um trabalho em que fosse mais feliz, isso não aconteceria! Ledo engano, sempre reagia assim ao menor sinal de não atingir as metas que pretendia.

-Como salvar seu relacionamento e reagir melhor às situações adversas?

-Você consegue ajudá-lo?

-O que você faria no lugar dele, para melhorar?

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NAMORO X SOLIDÃO

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PULGA ATRÁS DA ORELHA

“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência”(Julie de Lespinasse)   Tatiana …

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TRABALHO, DESEMPENHO E DEDICAÇÃO

“Para ser bem sucedido no trabalho, a primeira coisa a fazer é apaixonar-se por ele”(Mary Lauretta)   Pedro …

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NAMORO NA VIZINHANÇA – PODE OU NÃO?

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  “Daria tudo que sei pela metade do que ignoro” (René Descartes 1596-1650) Francisco era um rapaz considerado …