Categoria: Vida Social

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NAMORO NA VIZINHANÇA – PODE OU NÃO?

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“Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que já possuímos!” (Provérbio Chinês)

 

Júlia saía de casa todo dia no mesmo horário para pegar o ônibus para o trabalho. Como o caminho era sempre o mesmo, sabia direitinho quem morava aonde pela vizinhança, quantas pessoas em cada casa, e também qual era o sobrado daquele cara lindo de morrer, que morava sozinho (pelo menos nunca viu mais ninguém ali). Para não ficar pensando nele como”aquele cara”, batizou o vizinho de Zé.

Ele era a motivação diária dela para não se atrasar. Sempre que passava na frente da casa dele, ele estava saindo e quase se encontravam. Era só essa olhadinha que ela dava pra ele, porque ele ía em outra direção.

Naquele dia, os céus estavam conspirando…ele veio na mesma direção que ela, e ao passar por ela o que a surpreendeu, cumprimentou com um bom dia radiante! E mais surpresa! Parou no mesmo ponto de ônibus que ela. Começaram a conversar, e sem nem saber quem puxou papo, em um instante estavam conversando como  se fossem amigos de longa data. Descobriu que o nome dele era Bruno, que tinha 28 anos, que era engenheiro formado há pouco tempo, que trabalhava em uma multinacional, que era solteiro, e que o carro dele estava na revisão!Ufa!

Ele também tirou as informações dela. Ficou sabendo que ela era administradora, que trabalhava em uma empresa pequena em crescimento ainda, que era bem valorizada na empresa, que gostava dos colegas e do chefe, que tinha 26 anos e era solteira.

Chegou no trabalho em estado de graça. Sentia-se a cinderela. Ridículo. Ela estava dando muitas asas à imaginação, repreendeu-se. Além do mais, o que queria já havia acontecido. Tinham se apresentado e ela não era mais invisível. Só até aí. Mesmo porque tinha sido bem avisada pela mãe, que não se pode namorar no trabalho, na vizinhança, na mesma escola, e o motivo era bem simples! Se não desse certo e as pessoas envolvidas não tivessem um comportamento elegante no término, a vida ali, naquele local, estaria comprometida.

Mas o Bruno era lindo, inteligente, simpático, perfeito oras. Será que não daria certo só desta vez? Se perceber com certeza que ele também está interessado, poderia se dar ao luxo de  tentar?

-O que você acha?

-Júlia pode arriscar?

-E se acontecer o pior, como fica?

Adotada

MELISSA

 

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“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete” (Aristóteles 384 a.C. a 322 a.C.)

Melissa é adotada, mas só descobriu quando a mãe faleceu, aos 17 anos dela. Sem nem ao menos entender o por quê nem parar pra pensar, revoltou-se ao saber, ficou furiosa, se sentiu traída e enganada.
Muito confusa, pensou que por isso talvez fosse filha única. Mas qual o motivo então dos pais não terem adotado mais filhos? Eram bem de vida, abonados mesmo. Mais triste então ficou, pois vários pensamentos lhe acometiam, sem que ela conseguisse organizar ou clarear as idéias.

A família se justificou ao ser questionada, que ninguém contou nada pelo próprio bem dela, para a sua proteção, pois o que não faltava eram pessoas interesseiras ou aproveitadoras, que não conseguiam partilhar a felicidade com os outros.
Esconderam de todos de todas as maneiras, por medo de que alguém por maldade, a fizesse se sentir perturbada, embaraçada ou mesmo envergonhada por qualquer motivo que fosse.

Também explicaram que não havia mais crianças, porque os pais já com idade, tinham receio de deixar os filhos sem pais novamente, crianças que já haviam sido abandonadas uma vez. Já pensou?  Seria justo fazer com que se sentissem abandonadas de novo? pois para uma criança a morte significa abandono, e muitas vezes ela se sente derrotada, fracassada e culpada por não ter mantido os pais desta vez!

Mas agora, Melissa já crescida, e apesar de ter perdido a mãe,  poderia assimilar a informação de maneira real, lhe diziam. Foi adotada e amada tanto ou mais que um filho natural.

Mas ela ainda inconformada tinha muitas perguntas. Como a encontraram para adotar? Quem eram os pais biológicos e porque não a quiseram? Ela tinha um temperamento forte e teimoso, por acaso seria por isso? Por ter sido abandonada? Por se sentir rejeitada? Ou seria carga genética, porque os pais ou um deles tinha esse mesmo temperamento?

O pai dela, com a maior paciência, conversou com ela mostrando que nada disso importava mais. O que mais importava era que ela tinha sido muito amada sempre e que ele não tinha essas respostas para dar a ela, pois o abrigo que a acolhera não tinha nenhuma informação para fornecer.

Que parte do temperamento dela vinha da criação dada e com certeza eles, seus pais do coração, haviam-na mimado em excesso e em consequência disso ela ficou voluntariosa e mimada. Que eles tinham agora que se esforçar para melhorar o jeito dela com a vida. Que ele estava ali para ajudá-la, ampará-la e sempre estar ao seu lado, enquanto ela precisasse.

Mesmo assim, Melissa sentia a cabeça ferver como se enigmas sem fim dançassem dentro dela.

 

Consegue se colocar no lugar de Melissa?

Acha que Melissa tem motivos para reagir dessa maneira?

Consegue ter uma ideia para consolá-la?

 

– Como traduzir a confusão dos pensamentos dela?

 

– Qual reação você teria?

 

– O que você responderia para ela?

 

Trabalho e Dedicação

EXISTE ALGUÉM PARA MIM?

 

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“Daria tudo que sei pela metade do que ignoro” (René Descartes 1596-1650)

Francisco era um rapaz considerado bonito e também inteligente, afável, o típico bom rapaz, que poderia ser um pretendente almejado por muita mãe para suas filhas, mas não conseguia nem um namoro firme.
Até que tudo começava bem , mas de repente, sem mais nem menos, a garota se desinteressava e se afastava dele, independente do que ele pudesse fazer, para remediar o que nem sabia que estava errado.

Com 28 anos, morria de vontade de casar e ter filhos, pois era bem empregado e  ganhava bem , era doido para começar uma família como seus pais fizeram.
Era alto, boa-pinta como dizia sua mãe. Então, qual seria o problema?
Sabia que era metódico, com hábitos bem arraigados como levantar toda manhã e fazer atividade física. Gostava de andar de bicicleta, ainda mais agora com as ciclovias em que ele podia variar os caminhos, caiaque em um lago bem próximo à sua casa, musculação, caminhada. Conforme a manhã, fazia uma ou outra coisa, segundo o que lhe apetecesse. Bem talvez então não fosse tão metódico assim …
Mas claro, exercícios todas as manhãs, para começar o seu dia bem e energizado  na empresa, era como pensava.

À noite gostava mesmo era de um sofá, com um livro ou filme na tv.
Descobriu que rendia mesmo era de dia e que essa história de que a noite é uma criança não servia para ele, mas mesmo assim se a namorada quisesse sair, jantar, encontrar com amigos ou ir a um  cinema ele não se recusava, embora não fosse o que ele preferisse.

Então por quê?

Um belo dia, decidiu entrar em site de namoro pensando que talvez fosse mais fácil conhecer alguém novo, com afinidades. Mas para sua decepção, as garotas que se interessavam em conversar com ele, não passavam confiança, pareciam perfis inventados e ele cauteloso não marcava nada.

Naquela noite, foi em um pub no centro, para se animar um pouco e lá encontrou uma colega de colégio de infância. Ficaram muito felizes por terem se encontrado e se reconhecido, e uma enorme simpatia por ela, tomou conta dele.

Imediatamente, sua cabeça começou a martelar. Tento? Não tento?

 

– O que você acha?

 

– De que maneira ele poderia manter a namorada interessada?

 

– Se de repente não fosse ela a eleita, estragaria uma antiga amizade?

 

– O que ele fazia de errado afinal?

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NAMORO X SOLIDÃO

“Não acho nem a ponta do durex. Imagine o amor da minha vida” (Anônimo).   Lizete, solteira de meia idade, …

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“A felicidade é a única coisa que podemos dar, sem possuir” (Voltaire)   Já se deram conta de como o …

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“Para conhecermos os amigos, é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso verificamos a quantidade, …

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